Encerrou nesta quarta o 10º Simpósio Estadual do Café
O 10º Simpósio Estadual do Café e VII Feira de Insumos, com o tema “Colheita e Pós-colheita, uma questão de Sobrevivência” encerrou suas atividades nesta quarta-feira (23), em Vitória. O evento recebeu cerca de 200 pessoas, dentre produtores de vários municípios capixabas, pesquisadores e dirigentes de instituições públicas e privadas ligadas à cafeicultura local e nacional.
O encontro é bianual realizado no Auditório do Palácio do Café. Uma realização do Centro de Desenvolvimento Tecnológico do Café (Cetcaf) em parceria com o Governo do Estado, Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e o Centro do Comércio de Café de Vitória (CCCV).
Na abertura do Simpósio, o CETCAF e o CCCV prestaram uma bela homenagem ao Dr. Dário Martinelli e a sua esposa, Sélia Martinelli, além dos familiares do casal que estavam presentes. Dr. Dário Martinelli, que faleceu recentemente, foi um dos principais responsáveis por introduzir comercialmente a cultura do café conilon no Estado, na década de 1970.
O presidente da CCCV, Jorge Luiz Nicchio, ressaltou que objetivo do evento é discutir além das questões de mercado e da competitividade do café brasileiro, todas as nuances que envolvem os processos de colheita e pós-colheita. Nicchio disse ainda que “essa é mais uma oportunidade para aproximar os exportadores dos produtores, uma vez que as tecnologias nos trazem muitos benefícios”.
O Vice-governador do Estado, César Colnago, saudou a todos com uma breve homenagem ao saudoso Dário Martinelli.
O secretário de Estado da Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca, Octaciano Neto que fez uma apresentação do Pedeag 3, suas metas mobilizadoras e os desafios para o desenvolvimento do agronegócio capixaba para os próximos 15 anos. “A agricultura do século XXI deve ser pautada em sustentabilidade e na valorização dos seus produtos através da inovação tecnológica”, frisou.
O sócio da P&A Marketing Internacional, Carlos Henrique Jorge Brando, ministrou uma conferência sobre a competitividade dos cafés brasileiros, destacando as tendências de consumo e a evolução dos diferentes mercados – em países produtores de café, mercados tradicionais e mercados emergentes - as transições do mercado local, nacional e mundial, os principais desafios a serem superados, bem como a projeção de consumo para os próximos anos. “Há grandes oportunidades para os cafés em todos os mercados, mas com destaque para os cafés especiais e diferenciados”, disse Carlos Brando. Ele também deu destaque às principais oportunidades para a produção cafeeira no Espírito Santo:
Conilon: aumentar a produtividade média, aumentar a exportação usando métodos de melhoria em qualidade, promover sustentabilidade, baixar custos e viabilizar a expansão da indústria brasileira de solúvel.
Arábica: desenvolver-se a partir da renovação dos cafezais, o aumento da produtividade nas áreas não plantadas, a implantação da mecanização nas montanhas, irrigação e sistema de pós-colheita.
Assessorias de Comunicação
Incaper e CCCV
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